A papilomatose canina é uma doença que poucos tutores conhecem, mas pode atingir cãezinhos de todas as raças e idades. Por isso, é importante saber do que se trata e conseguir reconhecer os sintomas, a fim de que você possa oferecer o melhor tratamento possível ao seu amigo. Afinal, você não vai querer que ele fique doente, não é mesmo? Então, venha conferir as principais informações que você precisa saber sobre a papilomatose canina!
A papilomatose canina é uma doença infecciosa que tem como principal sintoma o surgimento de verrugas no seu cachorro. Ela é causada pelo papilomavírus e pode acometer qualquer cachorro. No entanto, há uma maior probabilidade de o seu amigo ser infectado se ele estiver com o sistema imunológico mais fraco.
Normalmente, a transmissão ocorre através do contato com outro animal infectado. Isso pode ocorrer através de mordidas, lambidas ou do compartilhamento de objetos, como brinquedos, comedouros e bebedouros. Também é possível acontecer de o seu cachorro entrar em contato com uma superfície contaminada, na qual outro cachorro tenha passado há pouco tempo. Por isso, todo cuidado é pouco!
Apesar de passar despercebida em muitos casos, um tutor mais atento consegue detectar os principais sintomas da doença. As verrugas causadas pela papilomatose podem vir em diferentes colorações, desde áreas escuras, até esbranquiçadas ou acinzentadas. Essas verrugas costumam aparecer em regiões como boca, focinho, gengiva e olhos. Em alguns casos, também é possível encontrar verrugas na barriga e nas genitais.
Na verdade, as verrugas são consideradas uma espécie de tumor benigno. Por isso, elas não costumam representar um problema, pelo menos não de imediato. Mas, à medida que a doença avança, ela pode acabar causando outras complicações. A principal delas é a dificuldade para comer, já que a principal região afetada é a boca. Em decorrência disso, podem surgir problemas como anemia e desnutrição. Além disso, algumas verrugas podem infeccionar, virando úlceras, o que faz com que a situação fique mais grave.
Se você identificou algum dos sintomas da doença mas está na dúvida sobre o diagnóstico, não se esqueça que apenas um veterinário poderá dizer com propriedade o que o seu amigo tem. Por isso, faça uma consulta o quanto antes! Lá, o médico vai fazer uma análise clínica, além de colher alguns exames, a fim de confirmar ou descartar o problema. E, a partir daí, ele irá prescrever o tratamento correto.
O tipo de tratamento irá depender, principalmente, do estágio da doença. Em casos iniciais, é possível que as verrugas diminuam naturalmente, sem precisar de nenhum tipo de medicamento. Mas, em outros casos, é possível que o médico prescreva uma pomada ou remédio para acelerar o processo.
Também há a possibilidade de utilizar a imunoterapia, aplicando uma espécie de vacina no cachorro para que ele consiga combater a doença. Já em casos mais graves, se a pomada não melhorar, pode ser que seja necessário fazer um procedimento para remover as verrugas, o que é feito pelo veterinário.
Assim como ocorre no caso da herpes com os humanos, a melhor forma de prevenir a papilomatose é cuidando da saúde do seu amigo. Isso porque o papilomavírus é, de certa forma, um vírus oportunista. Por isso, se o seu cachorro estiver com a imunidade baixa, ele corre mais risco de se contaminar. Então, se você quiser se prevenir contra a doença, é fundamental cuidar da higiene e da alimentação do seu pet, além de fazer consultas regulares no veterinário.
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